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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

FESTA DO PERDÃO DE ASSIS


Dias 30, 31 de julho e 1º de agosto foi celebrado o tríduo de Santa Maria dos Anjos em Preparação à Festa do Perdão de Assis. Em Belém, na Paróquia dos Capuchinhos, os frades da primeira Ordem e as irmãs e irmãos da Ordem Franciscana Secular (OFS) – Fraternidade São Francisco de Assis organizaram o evento que foi acolhido com muita generosidade pelos fiéis da  Arquidiocese de Belém. Neste período tivemos a alegria de encontrar com as Irmãs da Ordem das Clarissas (Capuchinhas) que estavam em Belém em traslado.
No dia 02 de agosto, Perdão de Assis e Dia de Santa Maria dos Anjos, celebramos santa missa às 18h30 com a matriz lotada. Durante estes quatro dias houve confissão e missa após o tríduo. E depois da celebração eucarística do dia 02, os irmãos se confraternização e louvaram a infinita misericórdia de Deus que se derrama aos fiéis pelas mãos de Maria.

Origem
No ano 1216, quando Francisco estava compenetrado em contemplação na igrejinha da Porciúncula, perto de Assis, e repentinamente, a igrejinha ficou repleta de uma vivíssima luz. Assim, Francisco viu Cristo sobre o altar e, à sua direita, a sua Mãe Santíssima, circundados de uma multidão de anjos. Francisco, em silêncio e prostrado no chão, adorou o Senhor. Então, perguntaram-lhe o que ele desejava para a salvação das almas. A resposta de Francisco foi imediata: “Santíssimo Pai, mesmo que eu seja um mísero pecador, vos peço, que a todos os que, arrependidos e confessados, virão visitar esta igreja, possam receber um amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todas as culpas”. O Senhor lhe disse: “Ó Irmão Francisco, o que me pede é algo grandioso, mas você é digno de coisas maiores e as obterá: acolho, portanto, seu pedido, com a condição de pedir tal indulgência, da parte minha, ao meu Vigário na terra, o Papa”. (Testemunho de Bartolomeu de Pisa)

Aprovação do Papa
Imediatamente, Francisco se apresentou ao Pontífice Honório III que, naqueles dias encontrava-se em Peruggia, ao qual narrou a cândida visão que teve. O Papa o ouviu com atenção e, depois de alguns esclarecimentos, deu a sua aprovação, dizendo: “Por quantos anos você quer esta indulgência”? Francisco, com desapego, respondeu-lhe: “Padre Santo, não vos peço por anos, mas pelas almas”.
Feliz, Francisco dirigiu-se à porta, mas o Pontífice o chamou: “Mas você não quer nenhum documento”? E Francisco respondeu-lhe: “Santo Padre, Deus cuidará de manifestar a obra sua; eu mesmo não preciso de nenhum documento. Este documento deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o Escrivão e os Anjos as testemunhas”.



Extensão da Indulgência
Mais tarde, com a Bula de 4 de julho de 1622, o Papa Gregório XV estendeu esta grande indulgência a todas as igrejas da Ordem Franciscana e prescreveu que, além da confissão, era necessária a comunhão e a oração (Pai Nossa, Ave Maria e Glória ao Pai) pelo Sumo Pontífice.

Em 16 de abril de 1921, o Papa Bento XV estendeu a indulgência plenária do Perdão de Assis a todos os dias do ano, somente para quem fosse Basílica de Santa Maria dos Anjos, em Assis. E permanece a Festa do Perdão de Assis, no dia de Santa Maria dos Anjos, Porciúncula, dia 02 de agosto. 




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