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sexta-feira, 28 de julho de 2017

BREVE MEMORIAL DA OFS

     Conheça um pouco de nossa história:

     Em 1209 o Papa Inocêncio III aprovava a Regra de Vida escrita por São Francisco de Assis para seus frades. Em 1212, nascia a Ordem de Santa Clara (as Clarissas). Atraídos pelo testemunho de Francisco, Clara e dos frades, homens e mulheres, casados e solteiros, em meio às suas famílias, desejaram viver o mesmo ideal que moveu e impregnou a vida de São Francisco. Esta “Ordem da Penitência”, como foi chamada, teve sua primeira Regra “Memoriale Propositi” aprovada pelo Papa Honório III em 20 de maio de 1221, e posteriormente confirmada pelo seu sucessor Papa Gregório IX. Em 18 de agosto de 1289, com a Bula “Supra Montem”, o Papa Nicolau IV reconhece São Francisco como fundador, e denomina-a Ordem Terceira de São Francisco. Em 1883, o Papa Leão XIII promulga uma nova Regra, com a Constituição “Misericors Dei Filius”. Em 24 de junho de 1978, o Papa Paulo VI, promulga a Regra atual e renovada da ORDEM FRANCISCANA SECULAR, como passou a ser denominada, com o Breve Apostólico “Seraphicus Patriarcha”.


Além da Regra, há outros documentos que regem a nossa vida como As Constituições Gerais da OFS (CCGG) que foi promulgada pela Congregação para os Institutos Seculares de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica – CIVCSVA em 08 de dezembro de 2000 (Decreto Prot. n.T.144- 1/2000).

Segundo as Constituições Gerais da OFS – Art. 1º, § 5: “A Ordem Franciscana Secular é uma associação pública na Igreja. Articula-se em Fraternidade de vários níveis: local, regional, nacional, e internacional. Cada uma delas tem, de per si, personalidade jurídica na Igreja”. E neste sentido, citamos o cânon 298 do Código de Direito Canônico: “§ 1. Na Igreja existem associações, distintas dos institutos de vida consagrada e das sociedades de vida apostólica, nas quais os fiéis quer clérigos quer leigos, quer em conjunto clérigos e leigos, em comum se esforçam por fomentar uma vida mais perfeita, por promover o culto público ou a doutrina cristã, ou outras obras de apostolado, a saber, o trabalho de evangelização, o exercício de obras de piedade ou de caridade, e por informar a ordem temporal com o espírito cristão”.

O Art. 1º do Estatuto Nacional da OFS nos diz que: “A Ordem Franciscana Secular é um dos ramos da Família Franciscana, em reciprocidade vital com os demais (Frades e Freiras), formado por cristãos católicos que, permanecendo no mundo, na diversidade dos estados de vida e de condição social, se comprometem, por vocação e de acordo com seus estatutos fundamentais, A Regra, o Ritual e as Constituições Gerais, aprovados pela Igreja Católica Apostólica Romana, a viver o Evangelho, em Fraternidade, na sua condição de seculares e segundo o exemplo e o espírito de São Francisco de Assis, seu fundador./Parágrafo único: A Ordem Franciscana Secular (OFS) é formada, no Brasil, pela comunidade dos integrantes das Fraternidades Locais e Pessoais existentes no território nacional, sendo conhecida como Ordem Franciscana Secular do Brasil ou como OFS do Brasil e, anteriormente, como Ordem Terceira de São Francisco e Ordem Terceira Franciscana Secular”.

Em virtude da pertença à mesma família espiritual, a Santa Sé confiou o cuidado pastoral e a assistência espiritual da OFS à Primeira Ordem Franciscana (Frades) e à Terceira Ordem Regular (TOR). Estes sãos os Institutos Religiosos aos quais incumbe o “altius moderamen”, a que se refere o cânon 303 do Código de Direito Canônico: “As associações cujos membros, participando no século do espírito de algum instituto religioso e sob a sua alta orientação, levam uma vida apostólica e tendem à perfeição cristã, recebem o nome de ordens terceiras ou outra designação consentânea”.

Neste espírito de fraternidade, mas também considerando nossa vocação e identidade, citamos ainda as Constituições Gerais da OFS que nos afirma no Artigo 2º: “§ 1 A vocação da OFS é uma vocação específica, que informa a vida e a ação apostólica dos seus membros. Por isso, não podem fazer parte da O.F.S. aqueles que estão ligados, mediante compromisso perpétuo, a outra Família Religiosa ou Instituto de vida consagrada. § 2 A O.F.S. está aberta aos fiéis de todas as condições. Dela podem fazer parte: os leigos (homens e mulheres); os clérigos seculares (diáconos, sacerdotes, bispos)”.

Assim, para ingressar na OFS é necessário ter vocação. Feito o discernimento vocacional, o candidato deve iniciar um período de formação em uma das fraternidades da Ordem. Esta formação compreende os seguintes elementos básicos harmoniosamente integrados: formação humana – baseada nos princípios das ciências modernas, bem como nas grandes linhas do Magistério da Igreja; formação cristã – fundamentada na Bíblia, na Doutrina e no Magistério da Igreja; formação franciscana – atualizada com base na Regra e Vida aprovada pela Igreja, fundada nos valores autênticos desde as primeiras origens e tradições; e formação apostólico-secular – a partir da Regra, das Constituições Gerais, Estatuto e demais documentos franciscanos. Bem como, o Código de Direito Canônico seguindo os cânones 298 a 329, para Associação de Fiéis.

Sobre o nossa identidade secular, ponderamos que o primeiro e decisivo apostolado dos franciscanos seculares consiste em viver, em sua vida pessoal, a conversão a Deus em Jesus Cristo (Vida de Penitência). O Segundo modo de exercer nosso apostolado é dar testemunho de fraternidade em todo o seu modo de ser e agir. E o terceiro modo de viver como irmãos e irmãs da penitência nas situações concretas enumeradas nos artigos 14 a 19 da regra.

A vida de penitência, que para nós franciscanos, é o mesmo que uma vida de conversão evangélica perpassa por toda a nossa Regra. Deste modo, no seu capítulo II, intitulado “A forma de vida”, temos mais especificado o princípio da conversão evangélica como nosso primeiro apostolado: a) ela tem início no mergulho no mistério da Trindade (Regra 4); b) passa por Jesus Cristo (Regras 4 e 5); c) pela conversão batismal integrada a vida da igreja (Regra 6); d) pela conversão evangélica (Regra 7); e) pela vida sacramental e de oração (Regra 8); f) e pela imitação de Maria (Regra 9); g) continua através da vivência e testemunho da fraternidade (Regra 13-14); h) exercício da autêntica cidadania (Regra 15); i) no mundo do trabalho (Regra 16); j) na família (Regra 17); l) na confraternização universal (Regra 18); m) sendo mensageiros da paz e da reconciliação (Regra 19).

A missão dos Franciscanos Seculares é atingir a perfeição da caridade no próprio estado secular (Cf. Reg. 2; CCGG. Art. 3º), empenhados pela Profissão à Regra nos comprometemos viver o Evangelho à maneira de São Francisco e mediante esta Regra Canônica da OFS. Inseridos nas paróquias exercemos as mais diversas atividades pastorais (catequese, pastorais sociais, liturgia...) como Presença no Mundo.

A Ordem Franciscana Secular está nos 5 continentes e em 116 países. Em seguimento ao preceito, a OFS orienta-se no meio social e religioso pelo Conselho Internacional, Conselho Nacional, Conselho Regional e Conselho Local onde se congregam os irmãos em Fraternidade – célula respiradora do carisma franciscano. Termos personalidade jurídica própria e na consecução de seus objetivos religiosos e sociais citamos o Art. 2º do Estatuto da OFS do Brasil: “I- como associação de fiéis, observa as normas da legislação eclesiástica e, em particular, as da legislação específica para a Ordem Franciscana Secular e este Estatuto; II- como sociedade civil de direito privado, de caráter e objetivos exclusivamente religiosos e sociais, sem fins lucrativos e sem objetivos político-partidários, com personalidade distinta da de seus associados, é regida pelo Código Civil Brasileiro e pelo presente Estatuto”.

Registro das primeiras Fraternidades da OFS no Brasil

 

   Segundo Nancy Regina Mathias Rabelo[1], a Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência foi fundada no Rio de Janeiro em 20 de março de 1619, século XVII, por Luiz de Figueiredo e sua esposa Antonia Carneiro, seguindo as Regras da Ordem Terceira regular sediada em Lisboa, que pregava a caridade fraterna e a penitência individual. Associavam-se à Ordem abastados comerciantes, formando uma casta tradicionalmente de elite e fechada, que sempre se esmerou na construção de sua igreja e no luxo de suas procissões. 


       A riqueza da Ordem proporcionou uma rápida construção para os padrões da época, o que conferiu consonância estilística quase total ao monumento, inserida no exuberante gosto do barroco joanino. Este estilo foi assim chamado graças ao mecenato de D. João V, rei de Portugal, que favorecido pelo auge da produção aurífera das minas brasileiras, estimulou intensamente o intercâmbio de artistas e a construção de monumentos, caracterizados pela pompa, magnificência e influência italiana.  

     À Ordem dos Frades Menores cabia a prerrogativa de fundar associações de irmãos terceiros, de distribuírem hábitos e receberem à profissão os mesmos. Para a fundação de capelas das ordens terceiras, era comum que os religiosos doassem parte das dependências dos conventos, ou então terrenos anexos, para que os irmãos terceiros erigissem suas capelas de exercícios espirituais. Afirma William de Souza Martins[1]Em troca, os irmãos terceiros favoreciam os religiosos com doações materiais, tais como legados testamentários, encomendas de missas, de hábitos, entre outros benefícios (Martins, 2009, p. 53-84)[2].


     Sem dúvida alguma, os privilégios espirituais concedidos pela Igreja aos religiosos mendicantes, e extensivos às ordens terceiras por meio de diferentes bulas e constituições apostólicas, são fatores para explicar a adesão significativa de fiéis de ambos os sexos às referidas associações. Mesmo que se filiassem a diversas outras irmandades leigas ao longo da vida, no momento crucial de elaboração do testamento e de escolha do local da sepultura, acabavam preferindo inumar-se na capela da Ordem Terceira, utilizando o hábito dos religiosos ou da própria Ordem (Martins, 2009, p. 371-412). Na medida em que o ingresso em uma determinada associação local de irmãos terceiros franqueava a estes a participação em uma fraternidade existente em diversas partes da Cristandade - a Ordem Terceira de São Francisco, este fator garantia ao fiel a pronta obtenção de um lugar de sepultura, de sufrágios e de assistência em qualquer lugar onde existisse a rede de sua Ordem. Tal característica, que distinguia as ordens terceiras em relação às irmandades, cujo âmbito de atuação era somente local, tornou-se particularmente importante no mundo colonial lusitano, marcado pela ampla mobilidade das populações. Por isso, as ordens terceiras foram denominadas "âncoras em terra estranha, caracterizada pela instabilidade e incerteza" (Russell-Wood, 1989, p. 13).

 

Em termos ocupacionais, a composição das ordens terceiras na América portuguesa era muito variada, atraindo simultaneamente os que praticavam ofícios artesanais, caixeiros, negociantes, proprietários de terras, letrados, entre outros grupos. Não obstante, torna-se visível, particularmente no século XVIII, a atração que os cargos administrativos das ordens terceiras exerciam sobre os comerciantes, pelo menos em três localidades distintas: Rio de Janeiro, São Paulo e Vila 
1.      Rica (Martins, 2009, p. 347-369; Borrego, 2010, p. 140-173; Sousa, 2015, p. 196). Diferentemente das filiais das Misericórdias que, até meados do século XVIII, aceitavam os comerciantes apenas como irmãos "mecânicos", as ordens terceiras do período não aplicavam tal tipo de distinção, tornando-se assim instituições mais ágeis para o reconhecimento social das gentes ligadas ao comércio.


      Uma das trajetórias mais impressionantes a este respeito é o caso do negociante Francisco de Seixas da Fonseca, que ocupou por três vezes o cargo de ministro - o mais elevado - da Ordem Terceira de São Francisco do Rio de Janeiro. Em 1711, tinha sido o mais importante contribuinte individual no pagamento dado aos franceses para o resgate da cidade do Rio de Janeiro. Ao falecer, em 1730, era possuidor de uma fortuna de mais de cem contos de réis. Na sua prole numerosa, havia um bispo, um monge beneditino e quatro freiras professas, uma possível estratégia para conter a dispersão do patrimônio (Sampaio, 2003, p. 262-299).

 

    No que tange aos frades da Ordem Terceira Regular de São Francisco, presentes no Brasil, há referências nas ementas documentais nº 1 e de nº 27 ao nº 32 (MARTINS, 2018). A partir do século XV, algumas comunidades de irmãos terceiros adotaram a vida na clausura e professaram os três votos solenes que caracterizavam as ordens regulares, distinguindo-se, desta maneira, dos irmãos terceiros que viviam no século com diferentes estados e ofícios. Os terceiros regulares tornaram-se, assim, uma ordem constituída em sua plenitude, com prelados superiores próprios, plenamente separada dos ramos claustral e observante da Ordem franciscana (Iriarte, 1985, p. 570-574; Moorman, 1968, p. 560-568).

  

Atualmente no Brasil tem sede própria à Avenida 13 de Maio, nº 23 conjunto 2232/34, Centro, na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, e nesta a Comarca de seu foro. Somos 16.345 irmãos professos, 612 Fraternidades distribuídas em 15 regionais. Cada Conselho Regional da OFS é composto por: Ministro, Vice Ministro, Tesoureiro, Secretário, Coordenador de Formação e os Assistentes Espirituais (estes Frades). As Fraternidades Locais possuem os seus Conselhos Locais com a mesma composição.


No Estado do Pará, a Fraternidade São Francisco de Assis (Situada na área da Paróquia São Francisco de Assis – Capuchinhos) foi erigida dia 04 de outubro de 1907. E deste de então, outras Fraternidades foram erigidas no regional norte 2 da CNBB. 



Instalação da OFS - Fraternidade São Francisco de Assis em Belém

1.      Fr. Mansueto de Peveranza, OFMCap, de acordo com o Superior Regular e com prévia licença escrita do Ordinário Diocesano, depois de ter suficientemente instruído o povo, com pregação diária, durante todo o novenário em preparação à Festa de São Francisco de Assis, nesta data (04 de outubro de 1907) com satisfação e admiração de todos, impôs solenemente o Sagrado Hábito da Ordem Terceira de São Francisco a 200 pessoas de ambos os sexos, ficando assim instalados as duas congregações na nossa Capela de N. Sra. Auxiliadora dos Cristãos em Belém. Aguardando, todavia por ocasião mais oportuna a formação e a nomeação dos Mesários ou respectivos Conselhos”. (Por Fr. João Pedro Sexto – Superior Regular, conforme livro tombo Belém, Pág. 52 / Fl.53).

 

2.      Em 1957, a OFS comemorou seu Jubileu de Ouro - 50 anos de ereção em Belém do Pará, como consta na revista mensal de orientação franciscana – propriedade dos “padres” capuchinhos da Custódia Maranhense. Na época, a Ministra da Fraternidade era irmã Hermínia Távora de Albuquerque que informa que dia 04 de outubro de 1957 a OFS recebeu a profissão solene de mais 37 noviços. Em 18 de maio de 1958, Dom Alberto Gaudêncio Ramos consagrou o Santuário e o Altar da Igreja Matriz São Francisco de Assis, erguido num gesto de fé e de amor pelas irmandades e fiéis benfeitores de perene recordação do cinquentenário de fundação da Ordem Terceira de São Francisco.

 

3.      Em profunda comunhão com a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, a Fraternidade S. Francisco de Assis, CNPJ: 04788261/0001 – 79 se reunia no salão Bento XV, anexo à Paróquia dos Capuchinhos (Situada na Tv. Castelo Branco Nº 1541, São Brás, CEP: 66063-223). Até que em 18 de outubro de 1971 conseguiu sede própria denominada “Núcleo Promoções Santa Clara – Abrigo à velhice Desamparada”[1] localizada na Tv. Guerra Passos - Pass. Virgílio de Mendonça, nº 08, conjunto Alacides Nunes, CEP: 66073-290, Bairro Guamá, Belém/ Pará. Cujo terreno foi doado pela Santa Casa de Misericórdia do Pará.

 

4.      Os arquivos de atas da OFS datados antes de 1957 foram extraviados em uma situação de reforma de nossa sede. Contudo, o livro tombo dos Capuchinhos de Belém - presente na sede da Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo (na cidade de São Luis/ MA), o documento sobre o Decreto de Ereção (Cf. Art.46 CCGG) e demais documentos históricos citados, já servem como embasamento de nossa presença na Arquidiocese de Belém.

 

Centenário da Fraternidade São Francisco de Assis – Belém.

 

5.      Em 04 de outubro de 2007 a OFS – Fraternidade São Francisco de Assis comemorou seu centenário de presença nestas terras amazônicas. Em pequenos relatos, procuraremos citar alguns franciscanos que fizeram parte desta Fraternidade e que já não estão mais em nosso convívio, pois voltaram para o Pai. Citaremos ainda outros que ainda contribuem para o fortalecimento da mesma.

 

6.      Como uma das fundadoras, encontramos a ficha de admissão da irmã Alice Teodora da Silva Feitosa, que no dia 04 de outubro de 1907, recebeu o hábito de vestição e, no mesmo do ano seguinte, proferiu a profissão perpétua à Regra de Vida da OFS. Na década de 20, mais especificamente em 19 de março de 1924, professava a irmã Francisca Gonçalves Pimenta. Na década de 30, ainda temos no arquivo atual o registro da profissão perpétua das irmãs: Antonia Mendonça Pinheiro, Estefania do Espírito Santo, Izabel Ribeiro dos Santos. Constam também alguns irmãos que, a partir de 1940, professaram. Dentre os quais: Edgar Tavora de Albuquerque, Anália de Freitas Leite, Herminia Cardoso De Albuquerque, Esther Nascimento Sousa, Joana de Carvalho Barros, Maria Antonia de Araújo, Maria Rosalina Araújo.

 

7.      Entre os anos de 1950 e 1955, relatamos outros irmãos que professaram neste período e certamente muito contribuíram com a história da Ordem Terceira Secular: Deolina Maria Vaz, Laura dos Anjos Castro, Flaviana da Silva Castelo Branco, Guiomar Brígido, Maria Teixeira de Jesus, Mariana de Carvalho Gazél, Justina Pinto Gama Nascimento, Benvinda Nascimento, Ana Sarmento de Araújo, Ana Ferreira De Moraes.

8.      Certamente, não somente os citados, mas todos os irmãos e irmãs neste cinquentenário cumpriram seu ideal franciscano de viver o Evangelho nos passos de São Francisco de Assis e nos presentearam cuidando da Fraternidade com o auxílio da Assistência espiritual e pastoral dos frades capuchinhos lombardos. Dentre os quais, conta em nosso livro de registro com termo de abertura datado em 26 de fevereiro de 1961 em diante: São Martinho Olearo (fundador da Missão), Mansueto de Peveranza, João Pedro Sexto, Hermes de Maria, Daniel de Samarate Hortêncio de Treviglio Conti (Assistente Regional da O.T.S/ Maranhão-Pará), Angelo Olginati, Hermes Recanati, Marcos Queiroz Câmara, Aligi Quadri, Luis Rota, João Franco Frambi, Antônio Macapuna, Antonio Forneri, Mauro Galli, Guilio Paulini (grafia incerta, citado nas Atas como Frei Paulino), Apolônio Troesi, Serafin Seráfico, Elias Baldeli.

 

9.      Muitos irmãos e irmãs doaram suas vidas, seguindo os passos de São Francisco de Assis, ao professarem a Regra da Ordem Terceira Secular em Belém. Destes podemos listar, a partir do ano de 1957, os Ministros (as) que serviram por muitos anos com presteza e generosidade a esta Fraternidade: Irmã Hermínia Cardoso Távora de Albuquerque (1957 a 1961); Irmã Justina Pinto Gama (1961 a 1964); Irmã Rosa Melo do Rosário Souza (1964 a 1970); Irmã Justina Pinto Gama (1970 a 1974); Irmã Margarida Botelho da Costa (1974 a 1977); Irmão Josemar Pragama Toscano (1977 a 1979); Irmã Flaviana da Silva Castelo Branco (1979 a 1980); Irmã Amélia Catarina Lobo Pinheiro (1980 a 1983); Irmã Justina Pinto Gama (1983 a 1986); Irmã Amélia Catarina Lobo Pinheiro (1986 a 1989); Irmã Zilma Alves Magalhães (1989 a 1996); Irmã Inês Amaral Pereira (1996 a 1999); Irmão Lélio Railson Dias de Alcântara (1999 a 2002); Irmã Inês Amaral Pereira (2002 a 2005); Irmã Marúcia Conceição Tocantins Conte (2005 a 2008); Irmão Raimundo Nonato Lopes Paulo (2008 a 2011); Irmão Lucivaldo da Silva Costa (2011 a 2013); Irmã Marúcia Conceição Tocantins Conte (2013 a 2016); Irmão Antônio Alves de Sousa (12/2016 a 12/2019); Irmã Glória Maria Carvalho de Sousa (12/2019 a 12/2022)

 

10.  Deste modo, o Conselho atual da Fraternidade São Francisco de Assis está composto pelos seguintes irmãos: (Ministro) Antonio Alves de Sousa; (Vice-Ministro) Raimundo Nonato Lopes Paulo; (Secretária) Marúcia Conceição Tocantins Conte; (Tesoureiro) Raimundo Nazareno Cardoso Abdon; (Mestre de Formação) Glória Maria Carvalho Sousa.

 

11.  A Fraternidade São Francisco de Assis, em sua sede própria citada no parágrafo 16, tem convívio fraterno aos primeiros e terceiros domingos de cada mês, das 8h às 12h, nos quais oferecemos formação continuada. Somamos trinta e sete irmãos: 11 irmãos que estão afastados no Serviço aos Enfermos e Idosos (SEI), 19 professos ativos, 04 formandos, 04 iniciantes, 02 simpatizantes.

 

12.  A missão dos Franciscanos Seculares é atingir a perfeição da caridade no próprio estado secular (Cf. Reg. 2; CCGG. Art. 3º), empenhados pela Profissão à Regra comprometem-se a viver o Evangelho à maneira de São Francisco. Como apostolado de sua vocação específica, a OFS se dedicou a abrigar pessoas idosas desamparadas assistindo-as com uma equipe de profissionais de saúde e irmãos professos da Fraternidade que cuidavam do funcionamento do Núcleo. Atualmente, o referido abrigo encontra-se desativado. Contudo outras obras sociais são realizadas para a comunidade do Guamá. E também é disponibilizado o espaço para os encontros fraternos e de formação, retiros, capítulos e outros eventos religiosos.

 

13.  Nossas atividades mais relevantes são: acolhida em nossa casa, a assistência de animação fraterna ao Núcleo da Juventude Franciscana (JUFRA), com 22 irmãos presentes na comunidade Santa Isabel da Hungria (Paróquia dos Capuchinhos), formação semanal da OFS (Formação humana, cristã e franciscana), atividades de divulgação e manutenção do carisma franciscano, comunicação, liturgia, catequese, e participação nas pastorais sociais em diversas paróquias da Arquidiocese de Belém. Por meio do Serviço de Justiça. Paz e Integridade da Criação – JPIC (serviço de nosso carisma secular) somos Presença no Mundo.

 

14.  Os dezenove irmãos professos ativos na Fraternidade São Francisco de Assis pertencem respectivamente às paróquias: Adna Neirão Reymão, (Capuchinhos); Ana Rita Duarte de Oliveira (Jesus Bom Samaritano); Antônio Alves de Souza (Nossa Senhora Rainha da Paz); Cloves de Miranda Lima (Santa Cruz); Elizabet Dias de Alcântara (Capuchinhos); Francisco José Corrêa de Araújo (Capuchinhos); Glória Maria de Carvalho Sousa (Capuchinhos); Irene Batista (Paróquia Nossa Senhora Da Graça – Catedral); Josefa de Miranda Lima (Santa Cruz); Lélio Railson Dias de Alcântara (Capuchinhos); Lorena Silveira Castelo Abdon (São José de Queluz); Luana Teixeira do Carmo (Capuchinhos); Maria do Socorro Pinheiro de Moraes (Capuchinhos); Maria da Silva Freitas (N. Srª de Nazaré do Desterro - Basílica Santuário); Maria da Paz Gonçalves (Capuchinhos);

Margarida Assis de Oliveira Mendes   (São Jorge); Marúcia Conceição Tocantins Conte            (Santíssima Trindade); Raimundo Nazareno Cardoso Abdon (São José de Queluz); Raimundo Nonato Lopes Paulo (Cristo Rei).

 

15.  Sobre a nossa sustentabilidade financeira, os irmãos e irmãs contribuem mensalmente com a doação fraterna para custear a manutenção da sede da Fraternidade, vida fraterna, ações sociais e pastorais e contribuição fraterna para o Regional Norte 2. Alugamos algumas dependências de nossa sede para eventos religiosos e estabelecemos parceria com os frades capuchinhos e pastorais sociais.

 

16.  Na Arquidiocese de Belém, além da Fraternidade São Francisco de Assis, há mais duas Fraternidades: Santo Antônio de Lisboa (Erigida dia 04 de outubro de 1992, em Belém - com 08 irmãos professos. Responsável Irmã Casimira de Melo Savelarinho - Paróquia Santo Antônio de Lisboa) e Santa Maria dos Anjos (Erigida dia 04 de outubro de 2004, em Icoaraci - com 12 irmãos professos. Ministro Irmão Ricardo do Nascimento - Paróquia Nossa Senhora de Fátima)


O Regional Norte II da OFS compreende as Fraternidades localizadas no leste do Estado do Pará e todo o Estado do Amapá. São 13 Fraternidades distribuídas nas seguintes cidades: Belém (2), distrito de Icoaraci (1), Vigia (2), Castanhal (1), Igarapé Açu (1), São João de Pirabas (1), Tucuruí (1), Macapá (1), Abaetetuba (2) e Capanema (1). Além destas Fraternidades já erigidas canonicamente, temos 04 núcleos, isto é, fraternidades em formação, nas cidades de Breu Branco, Primavera, Marabá e Barcarena. O Conselho do Regional Norte II da OFS está constituído pelos seguintes irmãos: (Ministra) Dinair Teresinha de Souza, (Vice-ministra) Jucilene Caldas da Silva, (Coordenador de formação) Antônio Carlos Soéiro de Sousa, (Secretária) Teresinha Moreira da Silva, (Tesoureiro) Antônio Benedito de Jesus da Silva Bitencourt. E pelo Conselho Fiscal: Coordenadora para o 1° distrito: Rute Araújo Oliveira, Coordenador para 2° distrito: Luana Teixeira do Carmo, Coordenador para 3° distrito: José Roberto Ferreira da Silva. Regional Norte II da OFS confiado à Assistência Espiritual de Frei José Carlos Pestana, OFM Cap.

O Regional Norte III da OFS compreende as Fraternidades localizadas no Oeste do Estado do Pará São 09 Fraternidades distribuídas nas seguintes cidades: Santarém/PA (2), Óbidos (1), Juruti (1), Distrito de Muirapinima (1), Altamira (1), Itaituba (1), Alenquer (1), Ururará (1). O Conselho do Regional Norte III da OFS está constituído pelos seguintes irmãos: (Ministra) Nazaré de Jesus Santos, (Vice-Ministra) Sirlene de Sousa Moureira, (Formador) Aldo Luciano Corrêa de Lima, (Secretária) Jaiane Gaspar de Almeida, (Tesoureiro) Antônio Desterro Gomes Martins, Coordenador para o Distrito 01 - Geraldo Correa Amaral, Coordenador para o Distrito 02 - Maria da Silva e Silva, Coordenador para o Distrito 03 - Zilma Canto Tavares. Conselho Fiscal: 1º Titular - José Pedroso Filho; 2º Titular – Zilma Canto Tavares; 3º Titular – Claudionor Pereira; 1º Suplente – Antônio Leonardo Martins; 2º Suplente – Djane Nascimento Amaral e 3º Suplente - José Ribamar Duarte. O Regional Norte III da OFS confiado à Assistência Espiritual Regional de Frei Carlos Weber, OFM.

Considerando o que se apresenta, e conforme desejou São Francisco de Assis, colocamo-nos obedientes a Santa Igreja para colaborar com a evangelização em nossas comunidades conforme o carisma franciscano.


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[1] Autora do artigo “IGREJA DA ORDEM TERCEIRA DE SÃO FRANCISCO DA PENITÊNCIA” Disponível em: https://bndigital.bn.gov.br/dossies/rede-da-memoria-virtual-brasileira/religiao/igreja-da-ordem-terceira-de-sao-francisco-da-penitencia-religiao/

[1] Texto retirado do artigo “Ordens terceiras no Império luso-brasileiro: estabelecimento, difusão e conflitos (séculos XVII-XIX)” de William de Souza Martins, disponível em: http://historiacolonial.arquivonacional.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5205&Itemid=346

[2] MARTINS, William de Souza. Membros do corpo místico: ordens terceiras no Rio de Janeiro (c. 1700-1822). São Paulo: Edusp, 2009.

[1] Atestado assinado por Dom Alberto Gaudêncio Ramos, Arcebispo de Belém, em 13 de outubro de 1971. 

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