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ORDEM FRANCISCANA SECULAR COMPLETA 110 EM BELÉM

Fraternidade São Francisco de Assis festeja no ano de 2017, cento e dez anos.

SERVIÇOS AOS ENFERMOS E IDOSOS

Refletindo sobre o Serviço dos Enfermos e Idosos (SEI) na Ordem Franciscana Secular.

A FORMAÇÃO DO FRANCISCANO SECULAR

a formação é afirmação crescente da personalidade e desenvolvimento das faculdades e capacidades da pessoa humana.

CAPÍTULO GERAL DA OFS

Eu os envio ao mundo (Jo 17,18)

CASA DE EVENTOS SANTA CLARA

Faça aqui seu evento: Retiros, palestras, Seminários, confraternização.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

ESTUDO DO DOC. 105 DA CNBB INICIA NO NORTE 2

O eixo norteador de estudo da Assembleia Pastoral da CNBB N2 é o Documento 105 assessorado pela Presidente do Conselho Nacional do Laicato no BrasilMarilza José Lopes Schuina.  

Marilza Schuina e Francisco Araújo, OFS
O documento 105 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), titulado “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade, Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5, 13-14), acaba de ser lançado pelas edições CNBB. Este texto foi aprovado no dia 14 de abril, próximo passado, deste ano na 54ª. Assembleia Geral, em Aparecida nos dias 6 a 15 de abril de 2016. Na Introdução ao livro, o bispo auxiliar de Brasília e Secretário Geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner afirma que os bispos com este documento: “retoma e aprofunda a participação dos leigos e leigas na Igreja e na sociedade”. Realmente o documento deve despertar e animar a todos os cristãos leigos e leigas para que sejam “anúncios e testemunhos  da vida nova que receberam em Cristo”.
O Documento 105 incluindo as referências bibliográficas tem 151 páginas divididas em três capítulos além de uma Introdução e conclusão. O primeiro capítulo é titulado “O Cristão Leigo, Sujeito na Igreja e no Mundo: esperanças e angústias”. Este capítulo é subdividido nos seguintes oito temas: Marco histórico eclesial, Avanços e Recuos, Rostos do laicato, Campo específico de ação: o mundo, O mundo globalizado, Discernimentos necessários, A tentação na missão, A necessária mudança na missão, A necessária mudança de mentalidade e de estruturas.
O segundo capítulo é titulado: “Sujeito Eclesial: Discípulos Missionários e Cidadãos do Mundo”. Este capítulo é subdividido nos seguintes seis temas: Igreja, comunhão na diversidade, Identidade e dignidade da vocação laical, O Cristão leigo como sujeito eclesial, Âmbitos de comunhão eclesial e atuação do leigo como sujeito, Carismas, serviços e ministérios na Igreja, e Serviço cristão no mundo. Este capítulo trata da compreensão da identidade e da dignidade laical como sujeito eclesial e identifica a atuação dos leigos, considerando a diversidade de carismas, serviços e ministérios na Igreja.
O terceiro capítulo, o mais longo, é titulado “A Ação Transformadora na Igreja e no Mundo”. Este capítulo é dividido em oitos subtemas: Igreja, comunidade missionária, Uma espiritualidade encarnada, A presença e organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil, A formação do laicato, A ação transformadora do laicato, A ação transformadora do cristão leigo no mundo, A ação dos cristãos leigos e leigas nos areópagos modernos, Indicativos e encaminhamentos de ações pastorais e Compromissos. Este capítulo aborda a dimensão missionária da Igreja e indica aspectos, princípios e critérios de formação do laicato, e aponta ainda lugares específicos da ação dos leigos. A Conclusão apresenta nove aspectos de itens importantes encontrados no Documento da CNBB 105. Há  também 147 referências bibliográficos.
Pe. Brendan Coleman Mc Donald
Redentorista e Assessor da CNBB Reg.

Fonte: http://www.arquidiocesedefortaleza.org.br/atualidades/artigos/artigo-documento-da-cnbb-105-2/ 

terça-feira, 8 de agosto de 2017

CARTA ABERTA DA FAMÍLIA FRANCISCANA DO BRASIL

Mais de mil religiosos e leigos franciscanos e franciscanas de todo o Brasil, se reuniram de 3 a 6 agosto no Santuário de Aparecida. A seguir a carta aberta aprovada no final do encontro.



CARTA DE APARECIDA

“Ouvir tanto o clamor da terra como o clamor dos pobres. ” LS,49

A Conferência da Família Franciscana do Brasil, celebrando o Capitulo Nacional das Esteiras, consciente de sua missão de “levar ao mundo a misericórdia de Deus”, dirige-se a todas as pessoas de boa vontade: àquelas que continuam acreditando em um mundo de justiça e fraternidade e àquelas que, em meio às contradições e crueldades de nosso tempo, vivem a dor da desilusão e da falta de esperança.

As partilhas realizadas nesses dias nos levam a afirmar: vivemos um verdadeiro Pentecostes. Neste sentido, o Capítulo nos chamou a um revigoramento do Carisma e nos levou a fazer memória da herança, da inspiração originária que deu início ao movimento franciscano. A experiência das esteiras nos leva a retomar nossa vocação enquanto peregrinos e forasteiros.

As bases nas quais foram construídas a nossa história estão marcadas pelo sangue dos pobres e pequenos, indígenas, mulheres e jovens negros, por um extrativismo desmedido e destruidor, por uma economia que exclui a maioria, por destruição de povos, culturas e da natureza. À luz do nosso carisma, compreendemos que se faz necessário construir um novo horizonte utópico que nos comprometa com a construção de um projeto de país com justiça e paz em respeito à integridade da criação.

Somos sensíveis ao grito dos empobrecidos e da Mãe Terra! É preciso agir com misericórdia para com eles e, com indignação diante desse sistema que exclui, empobrece e maltrata, e convocarmos a todos para se unirem à luta que hoje assumimos juntos: participar da reconstrução da Igreja com o Papa Francisco e reconstruir o Brasil em ruínas.

É chegado o momento de recolhermos nossas esteiras e as lançarmos sobre o chão das periferias do mundo, transformando continuamente nossa maneira de Ser, Estar e Consumir em reposta aos apelos do Papa Francisco.

A realidade ecológica e sócio-política-econômica do nosso país nos exige compromisso profético de denúncia e anúncio.  Assistimos, tomados de ira sagrada, à violação dos direitos conquistados, através de muitos esforços, empenhos e articulação pelo povo brasileiro. Por isso, não podemos deixar de nos empenhar junto aos movimentos sociais na luta “por nenhum direito a menos”, contra golpes, reformas retrógadas e abusivas conduzidas por um governo ilegítimo, um parlamento divorciado dos interesses da população e  uma justiça que tem se revelado fora dos parâmetros da equidade “que no lugar de fortalecer o papel do Estado para atender às necessidade e os direitos do mais fragilizados, favorece os interesses do grande capital”¹.

Dessa Cidade de Aparecida, Nossa Senhora, Padroeira do Brasil, resgatada das águas de um rio, hoje poluído e degradado, nos faz eleger dentre os diversos apelos um compromisso particular com a Irmã Água. Deste modo, nos empenharemos na construção de um processo de reflexão e ação em defesa da água como bem comum, que se dará através da participação da família em jornadas, fóruns e nas iniciativas de fortalecimento dos trabalhos ligados à promoção da Justiça e da Integridade da Criação.

Tudo isso acontece, irmãs e irmãos, porque São Francisco nos ensinou que nos momentos mais difíceis de nossas vidas devemos voltar à Casa da Mãe. Ele e seus irmãos voltavam, com frequência, à pequena igreja de Santa Maria dos Anjos, a Porciúncula. Nós voltamos ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, neste 300 anos de caminhada com os pequenos desta terra.

“Óh Mãe preta, óh Mariama, Claro que dirão, Mariama, que é política, que é subversão, que é comunismo. É Evangelho de Cristo, Mariama!”, ainda assim, invocamos suas bênçãos sobre toda a nossa família e sobre um Brasil sedento de “Paz – fruto da justiça, do bem e da Misericórdia de Deus”

06 de agosto de 2017


Conferência da Família Franciscana do Brasil

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

FESTA DO PERDÃO DE ASSIS


Dias 30, 31 de julho e 1º de agosto foi celebrado o tríduo de Santa Maria dos Anjos em Preparação à Festa do Perdão de Assis. Em Belém, na Paróquia dos Capuchinhos, os frades da primeira Ordem e as irmãs e irmãos da Ordem Franciscana Secular (OFS) – Fraternidade São Francisco de Assis organizaram o evento que foi acolhido com muita generosidade pelos fiéis da  Arquidiocese de Belém. Neste período tivemos a alegria de encontrar com as Irmãs da Ordem das Clarissas (Capuchinhas) que estavam em Belém em traslado.
No dia 02 de agosto, Perdão de Assis e Dia de Santa Maria dos Anjos, celebramos santa missa às 18h30 com a matriz lotada. Durante estes quatro dias houve confissão e missa após o tríduo. E depois da celebração eucarística do dia 02, os irmãos se confraternização e louvaram a infinita misericórdia de Deus que se derrama aos fiéis pelas mãos de Maria.

Origem
No ano 1216, quando Francisco estava compenetrado em contemplação na igrejinha da Porciúncula, perto de Assis, e repentinamente, a igrejinha ficou repleta de uma vivíssima luz. Assim, Francisco viu Cristo sobre o altar e, à sua direita, a sua Mãe Santíssima, circundados de uma multidão de anjos. Francisco, em silêncio e prostrado no chão, adorou o Senhor. Então, perguntaram-lhe o que ele desejava para a salvação das almas. A resposta de Francisco foi imediata: “Santíssimo Pai, mesmo que eu seja um mísero pecador, vos peço, que a todos os que, arrependidos e confessados, virão visitar esta igreja, possam receber um amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todas as culpas”. O Senhor lhe disse: “Ó Irmão Francisco, o que me pede é algo grandioso, mas você é digno de coisas maiores e as obterá: acolho, portanto, seu pedido, com a condição de pedir tal indulgência, da parte minha, ao meu Vigário na terra, o Papa”. (Testemunho de Bartolomeu de Pisa)

Aprovação do Papa
Imediatamente, Francisco se apresentou ao Pontífice Honório III que, naqueles dias encontrava-se em Peruggia, ao qual narrou a cândida visão que teve. O Papa o ouviu com atenção e, depois de alguns esclarecimentos, deu a sua aprovação, dizendo: “Por quantos anos você quer esta indulgência”? Francisco, com desapego, respondeu-lhe: “Padre Santo, não vos peço por anos, mas pelas almas”.
Feliz, Francisco dirigiu-se à porta, mas o Pontífice o chamou: “Mas você não quer nenhum documento”? E Francisco respondeu-lhe: “Santo Padre, Deus cuidará de manifestar a obra sua; eu mesmo não preciso de nenhum documento. Este documento deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o Escrivão e os Anjos as testemunhas”.



Extensão da Indulgência
Mais tarde, com a Bula de 4 de julho de 1622, o Papa Gregório XV estendeu esta grande indulgência a todas as igrejas da Ordem Franciscana e prescreveu que, além da confissão, era necessária a comunhão e a oração (Pai Nossa, Ave Maria e Glória ao Pai) pelo Sumo Pontífice.

Em 16 de abril de 1921, o Papa Bento XV estendeu a indulgência plenária do Perdão de Assis a todos os dias do ano, somente para quem fosse Basílica de Santa Maria dos Anjos, em Assis. E permanece a Festa do Perdão de Assis, no dia de Santa Maria dos Anjos, Porciúncula, dia 02 de agosto.