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ORDEM FRANCISCANA SECULAR COMPLETA 110 EM BELÉM

Fraternidade São Francisco de Assis festeja no ano de 2017, cento e dez anos.

SERVIÇOS AOS ENFERMOS E IDOSOS

Refletindo sobre o Serviço dos Enfermos e Idosos (SEI) na Ordem Franciscana Secular.

A FORMAÇÃO DO FRANCISCANO SECULAR

a formação é afirmação crescente da personalidade e desenvolvimento das faculdades e capacidades da pessoa humana.

CAPÍTULO GERAL DA OFS

Eu os envio ao mundo (Jo 17,18)

CASA DE EVENTOS SANTA CLARA

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sábado, 25 de fevereiro de 2017

A DEVOÇÃO MARIANA DE SÃO FRANCISCO

Nossa Senhora dos Anjos da Porciúncula: o perdão de Assis

Como São Francisco pediu e obteve a indulgência do perdão - Segundo o testemunho de Bartolomeu de Pisa, a origem da Indulgência da Porciúncula se deu assim:
Uma noite, do ano do Senhor de 1216, Francisco estava compenetrado na oração e na contemplação na igrejinha da Porciúncula, perto de Assis, quando, repentinamente, a igrejinha ficou repleta de uma vivíssima luz e Francisco viu sobre o altar o Cristo e à sua direita a sua Mãe Santíssima, circundados de uma multidão de anjos. Francisco, em silêncio e com a face por terra, adorou a seu Senhor.

Perguntaram-lhe, então, o que ele desejava para a salvação das almas. A resposta de Francisco foi imediata: “Santíssimo Pai, mesmo que eu seja um mísero pecador, te peço, que, a todos quantos arrependidos e confessados, virão a visitar esta igreja, lhes conceda amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todas as culpas”.
O Senhor lhe disse: “Ó Irmão Francisco, aquilo que pedes é grande, de coisas maiores és digno e coisas maiores tereis: acolho portanto o teu pedido, mas com a condição de que tu peças esta indulgência, da parte minha, ao meu Vigário na terra (Papa)”.
E imediatamente, Francisco se apresentou ao Pontífice Honório III que, naqueles dias encontrava-se em Perusia e com candura lhe narrou a visão que teve. O Papa o escutou com atenção e, depois de alguns esclarecimentos, deu a sua aprovação e disse: “Por quanto anos queres esta indulgência”? Francisco, destacadamente respondeu-lhe: “Pai santo, não peço por anos, mas por almas”.
E feliz, se dirigiu à porta, mas o Pontífice o reconvocou: “Como, não queres nenhum documento”? E Francisco respondeu-lhe: “Santo Pai, de Deus, Ele cuidará de manifestar a obra sua; eu não tenho necessidade de algum documento. Esta carta deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o Escrivão e os Anjos as testemunhas”.
E poucos dias mais tarde, junto aos Bispos da Úmbria, ao povo reunido na Porciúncula, Francisco anunciou a indulgência plenária e disse entre lágrimas:”Irmãos meus, quero mandar-vos todos ao paraíso!”


SERVIÇO AOS ENFERMOS E IDOSOS

Refletindo sobre o Serviço dos Enfermos e Idosos  (SEI) na Ordem Franciscana Secular

E se algum  irmão cair enfermo, os outros irmãos devem servi-lo como gostariam de ser servidos (Regra Bulada de São Francisco VI, 10).
Avançando em idade, aprendam os irmãos a aceitar a doença e as crescentes dificuldades e a dar à vida um sentido mais profundo, no progressivo desprendimento e encaminhamento  à Terra Prometida (CCGG art. 27, 1)
  1.  As Fraternidades Franciscanas Seculares sempre tiveram uma preocupação toda especial para com os enfermos e os idosos.  Houve tempos em que esse segmento da Fraternidade recebia a designação, nem sempre bem compreendida,  de “ala paciente”.  Hoje designamos de Serviço dos Enfermos e Idosos (SEI) a essa tarefa de todos os membros de uma Fraternidade no cuidado desses irmãos que vivem doença e idade avançada. Embora seja de todos tal  tarefa é confiada de modo particular a um ou mais membros escolhidos ou eleitos para concretizar esse gesto amoroso. Sempre de novo precisamos ficar atentos e inventar expedientes e mimos para que os irmãos não se sintam esquecidos e nem se considerem marginalizados.
  2.  O tema da enfermidade e doença e da idade avançada  pode ser visto sob diferentes ângulos.  Há o doente e o idoso de um lado e há, de outro, o irmão da Fraternidade que é encarregado de prestar atenção na situação do irmão e da irmã.  Deveremos distinguir o irmão doente durante um certo tempo e, de outro, lado aquele que está fadado a não se levantar do leito ou a viver na dependência quase que total  de familiares ou de outras pessoas.  Cada situação  é uma situação.  Há doenças em que o enfermo conserva sua lucidez e outras em que a família até chega a poupar visitas para que estas não assistam a espetáculos constrangedores.
  3.  Num primeiro momento façamos algumas considerações atinentes à postura do irmão e da irmã que precisam ir se  retirando da vida ativa e entrando nessa condição de  idosos ou  gravemente doentes.
• Os documentos franciscanos pedem que o irmão acolha a doença e os inconvenientes da idade avançada.  As CCGG  exortam  que todos aceitem a situação sabendo que nossa existência continuará na vida eterna como “comunhão dos santos” (art. 27,1).
• A doença, quando não se manifestar de maneira violenta  e não tirando a consciência, pode ser uma ocasião de crescimento, de prática de penitência, de aceitação de nossa limitação. Idosos e menos idosos somos  convidados a aceitar os reveses da vida.  Sabemos que é fácil escrever  essa frase,  mas  que é necessário têmpera e garra e muita força do alto para carregar a cruz de uma enfermidade que veio para ficar ou acolher os achaques humilhantes da velhice.
• Os idosos e enfermos saberão ter a simplicidade de comunicar aquilo de que precisam.  Num contexto mais centrado no conjunto do tema da fraternidade,  Francisco fala na Regra  Bulada:  “E onde estão e onde quer que se encontrem os irmãos, mostrem-se mutuamente familiares entre si. E com confiança um manifeste um ao outro sua necessidade, porque se uma mãe ama e nutre seu filho carnal quanto mais diligentemente não deve cada um amar  e  nutrir seu irmão espiritual?” (Regra Bulada  VI, 8-9).  Assim, o irmão doente tem o direito de expor seus desejos  sejam eles de coisas simples ( dar um passeio pela cidade, visitar um parente, degustar um sorvete de creme,  escutar uma música).
• Os doentes e idosos não se acanhem, pois, de exprimirem o que desejam. Porém, prestarão atenção para  não serem exigentes e procurarão evitar reclamações e “murmurações”.
• No momento da enfermidade  há os que começam a refletir sobre sua vida passada e se enchem de escrúpulos e de arrependimentos por atos poucos nobres cometidos.  Os acompanhantes  (também o assistente religioso da Fraternidade) haverão de ajudar o irmão nesse transe. Que ele possa ter paz no coração e não fique remoendo o que passou. Pela confissão sacramental e pelo arrependimento do coração saberá o doente que foi perdoado.  Ninguém pode ficar se torturando com escrúpulos e arrependimentos doentios.
• Doentes e idosos procurem simplificar as coisas. Na medida do possível esvaziem gavetas, distribuam os bens  quando existirem, procurem  desligar-se de todas as preocupações desnecessárias.  Joguem-se nas mãos do Senhor.
• Se o idoso e enfermo tiver condições de fazer a contribuição financeira prevista pela Ordem Franciscana Secular haverá de realizá-lo com presteza.  Esse ponto faz parte da formação inicial e permanente.  Há muitos irmãos e irmãs acamados que  sempre lembram aos familiares e visitas que providenciem o pagamento de sua contribuição financeira.
• Facilitem a vida dos irmãos da Fraternidade e de sua família  determinando a regularidade com que gostariam de receber os sacramentos  da eucaristia e da penitência.  Conveniente seria que o irmão, se dando conta do agravamento da doença, pedisse a visita do sacerdote para receber a unção dos enfermos.
• À guisa de sugestão diria que o local onde está o enfermo   fosse “decorado”  com flores e que não se administrasse esse sacramento lugubremente, mas com plena participação do enfermo ou idoso e com tintas de alegria e de esperança no fundo do coração.  Diria mesmo que se cantasse algum hino franciscano.  Desta forma, isto é, com esperança alegre é que se prepara a chegada da Irmã Morte.


Fonte: http://www.ofsneb2.org.br/-sei.html 
Imagem disponível em: https://www.google.com.br/search?q=Idosos+e+OFS&rlz=1C1OPRB_enBR576BR576&espv=2&biw=1366&bih=613&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjGm56a7qzSAhWDvJAKHbTpCC0Q_AUIBigB#imgrc=rLzHZa_27t8r8M: 

A FORMAÇÃO DO FRANCISCANO SECULAR


Em seu objetivo geral, a formação é afirmação crescente da personalidade e desenvolvimento das faculdades e capacidades da pessoa humana (corpo, alma, psiquê) – que é o sujeito desta formação, e anseia uma formação integral usando os meios adequados, para viver como membros da sociedade, da Igreja e da OFS. 

A Fraternidade é “o ambiente privilegiado para desenvolver o sentido eclesial e a vocação franciscana e ainda para animar a vida apostólica de seus membros” (Reg.22). Neste contexto a formação tem como objetivo de ajudar aos irmãos/ irmãs para reencontrar a novidade e a vitalidade da própria vocação, como Dom do Espírito Santo no seguimento de Jesus, ao modo de Francisco de Assis. Neste sentido, espera-se que o franciscano secular tenha as condições necessárias para responder com generosidade e docilidade ao chamado de Deus.


A formação é, por tanto, um meio para ajudar a aprofundar a nossa resposta em nossa vida diária que se concretiza nas dimensões: Discernimento vocacional; Assimilação do Carisma; Formação permanente. Tal formação compreende os seguintes elementos: Formação Humana; Formação Cristã; Formação Franciscana e Formação Apostólica Secular. O candidato é o protagonista e centro, sujeito e objeto da formação. E por isso, o resultado da ação formativa está ligado a sua docilidade, À ação do Espírito Santo e à efetiva colaboração da Fraternidade.
O processo de formação do franciscano secular, segundo as indicações dadas pela Regra (cf. Reg. Art 23) e das Constituições (cf. CCGG art.37-44), se desenvolve em três tempos: Iniciação, Admissão à Ordem e Profissão da Regra. Tempos esses que constituem e caracterizam a Formação Inicial e a Formação Permanente.

Antes do tempo de formação inicial, há o processo de animação vocacional que destina-se ao exercício da Pastoral da acolhida e do cultivo das vocações, na qual o candidato é também denominado aspirante. A formação inicial abrange: o Tempo de Iniciação (duração de 01 ano, prorrogável, por mais 01 ano) e o Tempo de Formação (duração de 02 anos, prorrogável por no máximo mais 01 ano). Após completar este tempo e professar a Regra, a formação permanente procura, através de um processo de crescimento constante, de discernimento, de abertura ao Espírito, de disponibilidade e de decisão, a melhorar a qualidade de vida fraterna, a participação na missão da Igreja e as respostas aos desafios do mundo contemporâneo, com criatividade e firme decisão. A formação permanente, por isso, é uma exigência da progressiva realização do franciscano secular, enquanto “ser humano imperfeito” no caminho incessante (por toda a vida) em direção ao estado de “ser humano perfeito” na medida que convém à plena maturidade de Cristo.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

FRATERNIDADE CELEBRA EUCARISTIA COM ENFERMOS E IDOSOS

Na manhã do dia 05 de fevereiro de 2017, a Ordem Franciscana Secular - Fraternidade S. Francisco de Assis/ Belém/PA, realizou Celebração Eucarística com Enfermos e Idosos. A atividade é parte integrante do Serviço aos Enfermos e Idosos - SEI prevista em nossas constituições. O Presidente da Celebração foi Fr. Claudson, OFM Cap. Cerca de 50 pessoas participaram do evento realizado na Casa Santa Clara - localizada no Bairro do Guamá - Paróquia dos Capuchinhos.



   
Irmã Margarida Oliveira Mendes - leiga professa da OFS é a responsável pelo SEI. O público-alvo foi acionado com antecedência e formou-se várias equipes para proporcionar o translado de ida e volta com o auxílio do Grupo Bom Samaritano - Comunidade Sta Isabel da Hungria. Mensalmente, mantemos as visitas domiciliares de Idosos e Enfermos que pertencem a OFS ou que solicitam tal serviço de caridade fraterna.