Este texto é um convite para a reflexão,
pois consideramos viver em um tempo de graça que nos prepara à Celebração dos
800 anos da Terceira Ordem Franciscana, a se realizar entre os dias 24 a 26 de
junho de 2021, na cidade de Canindé/CE, cujo tema é: Memória, Compromisso e
Esperança. Por isso, queremos chamar a atenção para nossa memória, voltar às
fontes e avaliar nossa forma de vida, nosso compromisso evangélico de
fraternidade e nossa secularidade que nos convidam para sermos sujeitos
eclesiais na Igreja e na sociedade. Neste sentido, o distintivo dos irmãos e
irmãs da OFS deseja externalizar a beleza da vocação penitente recebida no
sincero desejo de conversão e perfeição da caridade cristã (Cf. FF, Fioretti
Capítulo 16).
São
Francisco e seus primeiros companheiros se apresentaram como "Penitentes
de Assis", antes mesmo da aprovação pontifícia de sua Regra. São rastros
do amplo movimento mendicante nascido, aproximadamente, no século V. Assim, Em 1221,
nasceu a "Terceira Ordem", formada por leigas e leigos. O compromisso
de conversão levava consigo uma série de renúncias e de isenções, bem como, o
distintivo de um hábito penitencial além de um rigor maior do que os cristãos comuns
quanto aos jejuns e frequência de sacramentos.
A
Ordem Franciscana Secular tem suas origens no século XIII, no início de sua
história vê-se reconhecida pela Igreja como Irmãos e Irmãs da Penitência. O Papa Honório III contou com a colaboração
do Cardeal Hugolino para escrever a primeira Regra “Memoriale Propositi” com a
primeira denominação Ordem da Penitência,
confirmada pelo Papa Gregório IX, em 1221. Em 18 de agosto de 1289 o Papa
franciscano Nicolau IV, com a Bula “Supra Montem” reconhecia São Francisco como
fundador da Ordem da Penitência e a denominava de Ordem Terceira de São Francisco. Em 1883, o Papa Leão XIII promulga
uma nova Regra, com a Constituição “Misericors Dei Filius”. Citaremos agora, alguns
elementos históricos que nos ajudarão a fazer memória destes primeiros séculos.
Luquésio
de Poggibonsi, comerciante e, por fim já terceiro entregue às obras de
caridade, junto com sua esposa Buonadonna, segundo a tradição, são considerados
os primeiros a receberem o hábito das mãos de São Francisco de Assis.
Com
o passar dos anos, Santa Isabel da Hungria e São Luís IX foram aclamados como
patronos da Ordem. E assim como eles, vários outros santos seculares seguiram
os passos de nosso fundador, São Francisco de Assis, que de fato viveu
intensamente uma espiritualidade identificando-se com Cristo, por isso, devemos
viver: 1) uma espiritualidade cristocêntrica católica; 2) no espírito dos
conselhos evangélicos: pobreza, obediência e pureza de coração; 3) na ação JPIC
e na secularidade; 4) na Igreja, na Fraternidade e no mundo (Cf. Regra da OFS).
Mas
tudo isto não se consegue sem deixar de lado valores sensíveis. O hábito talar, modesto e penitente, a
partir do final do século XIII, foi o distintivo externo dos terceiros.
Contudo, tal austeridade penitente aplicada à secularidade dos irmãos nos
palácios e nas oficinas tornou-se um peso excessivo para as pessoas da alta
sociedade e um empecilho no trabalho dos artesãos. Júlio II (no ano de 1508),
por causa das muitas reclamações, decidiu introduzir uma forma especial de
hábito para os terceiros: o escapulário.
Era composto por duas grandes tiras de pátio, que cobriam o peito e as costas,
e que se prendiam na cintura por meio de um cordão.
A
seriedade da profissão na Ordem da Penitência, tomado como programa de vida de renúncias
e de santidade, ao passar dos séculos, cedeu lugar a uma simples devoção.
Começou um entusiasmo de ostentação nas classes superiores, falta de formação
adequada, vivência fraterna, ausência da assistência da 1ª Ordem, e vários
outros problemas de pertença e vivência da Regra.
Segundo
Terezinha Alves de Mello, no
início do século XVIII, a Ordem Terceira foi duramente atingida com a “supressão”
na Europa decretada por José II, Napoleão e outros. Com a Revolução Francesa os
terceiros viram-se fragilizados e pagaram com a própria vida sua fidelidade a
Igreja. Na era do iluminismo, muitos argumentos oriundos das ciências geraram
um mal-estar na forma da identidade visual dos antigos terceiros seculares, e
então, nem hábito, nem escapulário. O distintivo foi adaptado até chegar a um pequeno
escapulário de cor marrom com as cinco chagas:
1.
A NOVA REGRA E O NOVO DISTINTIVO
O
Concílio Vaticano II colocou em plena luz a vocação do secular na Igreja, e
orientou as organizações seculares de compromisso eclesial numa progressiva
autonomia. Por meio da Constituição Dogmática Lumen Gentium, a Igreja afirma-se como Povo de Deus, e dentre
vários aspectos, confirma sua sinodalidade constituída pelos fiéis em seus
diversos serviços e ministérios. Por isso, também sentiu-se a necessidade do aggiornamento (atualização) da Ordem
Terceira.
Por
outra parte, desde 1966 até 1978 se fez um valiosíssimo trabalho na redação de
uma Regra renovada, que fosse uma verdadeira "forma de vida"
evangélica e bem franciscana. E neste período, em 1973 foi criado o Conselho
Mundial da Ordem Terceira de São Francisco de Assis.
Neste
espírito, a Ordem Terceira de São Francisco de Assis (OTF) ou Terceira Ordem
Franciscana (TOF), passa a ser chamada Ordem
Franciscana Secular (OFS). Formada por cristãos que permanecendo no mundo,
na diversidade de estado civil e condição social, se comprometem, por vocação a
viver o Evangelho, em Fraternidade, observando a Regra aprovada pela Igreja
Católica Apostólica Romana (Cf. Cânon, 702,1 = 587,2 - 303), mediante a Carta
Apostólica “Seraphicus Patriarcha”, de 24 de junho de 1978, com Breve do
Pontífice Paulo VI, “Sob o anel do pescador”, que aprovou a Regra renovada da OFS,
que ab-roga e substitui a anterior do Papa Leão XIII.
A
característica principal da nova Regra é a SECULARIDADE. A OFS é secular por
sua vocação, sua missão, seu governo. Os irmãos e irmãs franciscanas seculares
são a presença viva do carisma franciscano na Igreja, na família, nos areópagos
modernos. Aí está a nossa missão própria e insubstituível: no mundo, no
"século". Nosso campo de vida e ação é "no vasto e complexo
mundo das realidades temporais" (Puebla, 790).
No
Brasil, a reunião do Conselho Nacional de 15 a 17 de novembro de 1996, aprovou
o novo distintivo do franciscano secular do país, que é o anterior, mais
aperfeiçoado, bonito e que nos identifica como membros da OFS. Tem no círculo
marrom a inscrição: “Ordem Franciscana Secular - Paz e Bem”; no círculo interno
de fundo branco está colocado o mapa do Brasil, em amarelo, com o “Tau”
inscrito, como está no livro “Documentos” e na “Regra”.
Os
nossos documentos afirmam que, em virtude de ser a OFS uma Ordem Secular, não
tem mais sentido o uso de um hábito ou veste à moda dos religiosos. O sinal
distintivo externo de pertença a OFS é o “TAU”, na forma recomendada pelo
Conselho Nacional. (CCGG 43; Estatuto Art.3º, parág. 2).
O
XIII Capítulo Geral da OFS,
realizado em São Paulo/ SP/ BR, 22 a 29 de outubro de 2011, publicou um decreto
sobre o uso de hábito como distintivo, que afirma: Como interpretação prática
do artigo 43 das Constituições Gerais, o sinal distintivo de pertencer à Ordem
é o "símbolo Tau ou outro símbolo franciscano".
No
entanto, uma Fraternidade da OFS pode estabelecer, em seus próprios estatutos
nacionais, que o uso de um "uniforme" é um sinal de reconhecimento aceitável
para os franciscanos seculares de seu próprio país, em conformidade com os seguintes
critérios obrigatórios:
a) o uniforme não
substitui o TAU ou outro símbolo franciscano escolhido pela Fraternidade
Nacional;
b) a natureza do
uniforme deve ser estabelecida nos estatutos nacionais, que devem conter uma
descrição detalhada do mesmo (de preferência gráficos). O estilo do uniforme
deve respeitar a secularidade dos membros da Ordem;
c) a forma do
uniforme não deve ser semelhante ao hábito usado pelos membros de uma Ordem
religiosa, para evitar criar confusão entre religiosos e seculares;
d) as ocasiões em que
esse uniforme pode ser usado devem ser indicadas com precisão, no entanto, não
se deve usar, somente durante os ritos de admissão e / ou profissão.
2.
SINAIS DA IDENTIDADE RELIGIOSA E SECULARIDADE
A
Ordem Franciscana Secular (OFS) é uma associação pública de fiéis na Igreja,
com personalidade jurídica própria. No seio da Conferência da Família
Franciscana do Brasil (CFFB), a OFS ocupa posição específica que se configura
como uma união orgânica de todas as fraternidades católicas espalhadas pelo
mundo e abertas a todos os grupos e fiéis (sejam estes ordenados ou leigos que
não estejam ligados em outra espiritualidade ou carisma). Assim, os irmãos e as
irmãs são impulsionados pelo Espírito a atingir a perfeição da caridade no
próprio estado secular (Cf. Reg. 2; CCGG. Art. 3º). Por isso, compreendemos que
a OFS é uma entidade religiosa única na
Igreja. Não cabendo a nós, a compreensão de Institutos Seculares ou Vida
Religiosa Regular, os quais emitem votos diretos de pobreza, obediência e
castidade.
Para
nos ajudar a refletir sobre estes aspectos, o XIV Capítulo Geral da OFS,
realizado na cidade de Assis/ It, 2014, publicou o artigo: “Como
gerenciar uma Ordem mundial, como a Ordem Franciscana Secular em todos os
níveis? Reflexão
sobre a identidade e a natureza da OFS”.
O
Conselho Internacional da OFS (CIOFS) pondera que a OFS nunca foi uma Ordem
de estrutura organizada de forma centralizada. Porque as quatro frações
(divisões) da Ordem foram separadas por 5 séculos, e ainda hoje, se encontram
problemas a respeito de como são compreendidos e vividos o sentido de unidade e
de pertença. O caminho de unificação é bem longo, e ainda estamos neste
processo.
A Ordem
Franciscana Secular, no pleno respeito da sua identidade e secularidade, está
presente já em 115 países e conta com quase meio milhão de pessoas, incluindo a
Juventude Franciscana. E soma, junto a Juventude Franciscana, aproximadamente,
65% de toda a Família Franciscana.
A OFS é uma
ordem, no sentido pleno da palavra, uma "Ordem Verdadeira", contudo, esta
realidade muitas vezes é pronunciada, mas raramente compreendida. Formamos uma
verdadeira ORDEM no século, ou seja, vivemos concretamente as condições de vida
comuns no mundo, na secularidade.
Não encontramos
em nossa própria história modelos adequados. Na verdade, mesmo no tempo da
nossa autonomia plena (1215-1471), não obstante os esforços de nossos
antecessores, a Ordem nunca recebeu permissão para organizar-se como Ordem
centralizada. Então, de 1471-1978, a Ordem viveu como um apêndice das Ordens
religiosas franciscanas sob cujo controle viveu, sem qualquer tipo de
coordenação ou de centralização própria.
Somente a partir
de 1978, é que a Ordem foi reconhecida, pela primeira vez na história, com o
status da Ordem unitária, autônoma e centralizada e apenas após os anos 90
começou realmente a falar em termos concretos sobre unidade de governo e
centralização. Compreendemos na OFS o "estado e estilo de vida"
providencial e necessário suscitado por Deus em São Francisco. Este
"estado secular" é absolutamente necessário para completude da
família franciscana e da Igreja.
Com isso, é
importante dizer que há uma distinção entre secularismo e secularidade.
Secularismo implica restringir a religião ao espaço privado exclusivamente. Já
a secularidade supõe a permissão das
expressões religiosas no espaço público como afirmação da própria liberdade de
todos os cidadãos.
As cristãs leigas
e leigos são embaixadores de Cristo, participam do pleno direito na missão da
Igreja, e tem um lugar insubstituível no serviço ao Evangelho. Para uma
adequada formação de verdadeiros sujeitos maduros e corresponsáveis para a
missão, é necessário que a liberdade e autonomia se desenvolvam na abertura solidária
aos outros e às suas realidades (Cf. Documento 105 CNBB, 130).
Deste modo, nossa
presença no século é o maior sinal da graça de Deus para a edificação do Reino
de Justiça e Paz. Seguindo os Conselhos da OFS, nosso distintivo no meio do
povo é o uso do tau. Este deve expressar nossa pertença franciscana
testemunhada com a vivência plena dos ensinamentos da Igreja e de nossa Regra.
3. UM DISTINTIVO PARA
SER USADO NA IGREJA E SOCIEDADE
Desde a aprovação
de nosso atual distintivo em 1996, percebemos a falta de adesão ao mesmo.
Muitos irmãos da OFS até usam um cordão com o tau, que se apresenta de diversos
tamanhos, cores e formas. Além dos irmãos da OFS, o uso do tau se popularizou
por diversos grupos de cristãos, de modo que já não se distingue quem é de fato
um “verdadeiro” franciscano ou não.
Percebemos, na
prática, a necessidade dos irmãos e irmãs da OFS se adequarem ao que a Ordem
nos pede. Não somente na forma de uso do distintivo legal, mas também na forma
de viver, esta, podemos afirmar que é o nosso distintivo primeiro. De modo que
o uso do sinal visível torna-se consequência de nossa vivência. Pois, ao adotarmos
conscientemente nossa identidade visual com o uso do distintivo, estamos
exteriorizando formalmente nossa profissão definitiva. Entretanto, o caminho é
longo.
Uma camiseta marrom com
a estampa do distintivo da OFS já é um bom começo de vestimenta para fins pastorais
e encontros fraternos. Há outras formas de uso do distintivo que se apresenta com
um pingente ou botão que devem ser usados sempre e nas diversas ocasiões da secularidade.
Além disso, percebemos
diversas outras iniciativas de Fraternidades locais que adotam uma “vestimenta”,
espécie de uniforme, que com o uso do distintivo, são destinadas para situações
específicas durante os ritos litúrgicos solenes, aos quais cabem maior formalidade
e zelo fraterno no seguimento da teologia estética.
Outras Fraternidades optam
por manter alguns elementos devocionais da tradição, como o uso de vestidos
marrons, escapulário e cordão.
Já
outras Fraternidades, optam por uma bata marrom de mangas cumpridas e o tau
para expressar o distintivo:
No entanto, percebemos em várias Fraternidades
a ausência do uso do distintivo orientado pelo Conselho Nacional, resumindo
ainda mais nossa identidade visual que se confunde com outros grupos paroquiais
ou simpatizantes do carisma. E será que a ausência do distintivo é um "problema"?
Para algumas Fraternidades, o apagamento do distintivo pode não significar um
problema grave, que seja gerador de uma maior reflexão. Mas, para outras, isto
pode significar o enfraquecimento da identidade visual da OFS, o prejuízo das
representações semióticas e a perda da memorização de nossa presença simbólica
e histórica. Pois, a Igreja é rica em carismas, e juntos com outras expressões
seculares formamos a unidade da diversidade. Neste sentido, marcar nossa
identidade faz-se necessário.
|
Grupo Paroquial Guarda Franciscana |
Acreditamos que a identificação simbólica da OFS, sobre tudo em
ambientes eclesiais, precisa ser tratada com maior zelo. Deste modo, as obras
da Fraternidade, e de cada irmão e irmã, testemunharão com maior organicidade o
nosso belo carisma.
Diante da falta de consciência do uso do distintivo,
apropriações do tau por simpatizantes ao carisma, camisetas que se confundem
com outras associações (...) percebemos que as diretrizes do Conselho Nacional sobre
o uso do distintivo são adequadas para a representação de nossa identidade no
século, no qual se prevê uma modéstia no vestir e o uso do tau (distintivo) de
modo singelo, na forma de um pequeno pingente/ botão de 1,6 cm.
No entanto, a instituição, a organicidade e a unificação da OFS
seguem como um desafio em diversos locais. Às vezes, nossa identidade visual não
tem a devida visibilidade, e isto pode se torna um problema na animação vocacional,
na formação dos irmãos e na presença da OFS em ambientes eclesiais (sobretudo,
nos ritos solenes).
Em alguns países, existem Fraternidades que
adotam o uso de capas penitentes sobre
a vestimenta secular em eventos solenes:
Todavia, esta prática necessita de uma séria reflexão e maduro
discernimento para: não ferir a secularidade, evitar o clericalismo, especificar
seu devido uso, adequar às realidades locais da Fraternidade, respeitar a unidade
na diversidade, etc.
Além disso, quando não justificado devidamente, o uso de
capas penitentes pode representar uma falha na formação inicial e permanente
dos irmãos, uma vez que, é fundamental que as Fraternidades da OFS estejam
conscientes que nossa pertença significa ser um cristão maduro na fé e na
vivência do Carisma. Assumindo assim, nossa identidade, espiritualidade,
vocação e missão na Igreja e na sociedade.
Mesmo assim, algumas Fraternidades da
OFS do Brasil foram inspiradas a adotarem capas penitentes. Não temos
conhecimento das motivações precisas, mas supomos que isto advém da prática de
países europeus, tradição da Venerável Ordem Terceira de São Francisco, toga jurídica/jaleco
– expressões de areópagos laicais, ou simplesmente, veste litúrgica.
Irmã Mirian T. Kolling
explica que as vestes litúrgicas com suas formas especiais e cores variadas,
são sinais para o povo e para os próprios ministros de que eles estão a serviço
de Cristo e da Igreja (documento 43 da CNBB).
Kolling cita Ione Buyst que
afirma que as vestes não são sinais de poder ou de superioridade: são símbolos
que recordam a todos, em primeiro lugar a eles mesmos, que agora não estão
atuando como pessoas particulares, mas como ministros "in persona
Ecclesiae" e que, portanto, são servos. Sobre tal assunto, existem
posições contrárias que nos provocam a nos aproximar da questão e discernir
para as diversas realidade que estamos inseridos.
Enfim, é indiscutível que nosso
testemunho de vida na Igreja, na Fraternidade, na família, na sociedade (...) é
o melhor distintivo que existe, para além de questões semióticas. Todavia, falar
sobre o distintivo da OFS implica em memória, formação, testemunho,
secularidade, e por tanto, identidade. O assunto é extenso e necessita de
reflexões mais profundas, valendo-se dos textos já disponíveis como “Francisco
entre os seculares – Tópicos histórico-sociais” (Frei Egberto Prangenberg,
OFM), dentre outros. E no raiar do
jubileu dos 800 da Ordem Terceira, nos parece oportuno revisitar nossa memória,
renovar o compromisso e fortalecer a esperança. Que nossas Fraternidades, células
de toda a Ordem, continuem sendo um sinal visível da Igreja, comunidade de
amor: ambiente privilegiado para desenvolver o sentido eclesial, a vocação
franciscana e a animação da vida apostólica dos irmãos e irmãs (Regra 22).
Belém, 11 de agosto de 2020
Festa
de Santa Clara de Assis
Prof. Francisco José
Corrêa de Araújo, OFS
Mestre de Formação da Fraternidade São Francisco de Assis - Belém/ PA.
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